O início da gestão de David Reis (Avante) a frente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) já começou com polêmicas. A aprovação do aumento do salário dos vereadores em 26% no término da Legislatura anterior provocou críticas na sociedade manauara que não foram ouvidas pelo atual presidente do Parlamento Municipal.
Ainda em janeiro de 2021, aumentou a pressão popular para que o reajuste dos vereadores fosse revogado. Além disso, o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), entidades, instituições, pastorais e movimentos sociais protocolaram um abaixo-assinado na Câmara Municipal de Manaus para que, pelo menos no ano passado, não houvesse a alteração. Como ‘praxe’, Reis optou pelo silêncio diante da polêmica.
Por força da Lei Complementar nº 173, de 27 de maio de 2020, aprovada no Congresso Nacional, o reajuste demorou um ano para chegar ao ‘bolso’ dos 41 vereadores da CMM, mas chegou. A Lei estipulava que o reajuste de salários para o funcionalismo público estava proibido até 31 de dezembro de 2021. Em 2022, o subsídio de R$ 15.031, 76 aumentou para R$ 18.991, 68.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Robervaldo Rocha/CMM