dezembro 27, 2024 16:32

Redução no preço dos combustíveis cogitada por Lula pode aliviar bolso do amazonense

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), na próxima segunda-feira, 27. O encontro marcado para às 18h deve tratar a desoneração dos combustíveis que só vale até o meio da semana.

Caso o Governo Lula consiga tal feito, o amazonense pode ficar mais aliviado. Hoje, é a população do Amazonas quem paga a gasolina mais cara no país.

Isto porque, o combustível da Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada há dois meses, custa R$ 0,21 por litro a mais do que o vendido pela Petrobras.

A diferença entre a estatal e a empresa privada fica em 6,5%, visto que a Petrobras cobra R$ 3,31 o litro em média nas suas refinarias e a Ream, R$ 3,52.

A reunião entre o presidente, ministros e a Petrobras acontece porque a desoneração do combustível só vale até o final de fevereiro, que termina na terça (28). A partir de quarta-feira,1º de março, postos de combustíveis já terão que pagar os impostos federais para vender gasolina, o que deve fazer o preço subir instantaneamente.

Havia uma expectativa de que até terça, a Petrobras conseguisse fazer uma mudança na política de preços da estatal, derrubando a paridade de importação e estabelecendo um fator que não provocasse a disparada nas bombas.

O problema é que, para isso, Jean Paul Prates precisaria de um plano pronto e validado pelos conselheiros e diretores da estatal, o que não aconteceu. Prates já apresentou os nomes de quem quer na diretoria e também já tem parte da lista dos que quer ver no Conselho. A posse, no entanto, está marcada para abril.

Nos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o litro da gasolina deverá aumentar em cerca de R$ 0,69 e o do etanol em R$0,24.

“Pegamos o PIS/Cofins e a Cide da gasolina e o PIS/Cofins do etanol anidro, que também vai voltar. Com base na proporção a gente calculou o valor”, conta o presidente da Abicom, Sérgio Araújo.

 

Da Redação, com informações do Estadão e CNN Brasil 

Ilustração: Portal O Poder

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