Passados dez dias da confirmação de caso do “Doença da Vaca Louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina) em um animal de Marabá (a 449 quilômetros de Belém – Pará), o Brasil deixou de comercializar o produto para a China, Tailândia, Irã e Jordânia. O país é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), já admite um impacto no comércio da carne local. O valor do prejuízo ainda é incalculável. No entanto, o mercado financeiro, certamente, sofrerá consequências e não deve atingir ao fim do ano um lucro maior que os US$25,670 bilhões com as vendas de 2022.
China, Tailândia, Irã e Jordânia são grandes exportadores de carne do país. A Jordânia importou 11,5 mil toneladas de carne bovina do Brasil em 2022 e gerou um faturamento de US$ 55,3 milhões para os exportadores brasileiros. Para a Tailândia, os frigoríficos nacionais venderam 6,1 mil toneladas da proteína, com receita de US$ 17,1 milhões.
No caso do Irã, as vendas foram de 1,3 mil toneladas do produto, o equivalente a US$ 5,4 milhões. A China, que cortou imediatamente a importação de carne do Brasil após a confirmação do caso, responde por 67% do produto vendido para o mundo.
Da Redação O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro