Roraima – Apenas de janeiro a junho deste ano, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE), Soldado Sampaio (Republicanos), pediu reembolso de R$ 300 mil da Verba Indenizatória, o famoso “Cotão”. O parlamentar, que sonha com a Prefeitura de Boa Vista no pleito de 2024, segue gastando mensalmente todo o montante da cota de R$ 50 mil.
Os gastos são com serviços de consultorias em assessoria de imprensa, outras áreas de técnicas de “conhecimento”, contabilidade e até em publicidade. Só para impulsionar a divulgação da sua imagem para o pleito que se avizinha, o parlamentar investiu 26% do montante total em publicidade.
E por falar em gastos, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima segue custando caro aos cofres públicos. Apenas nos primeiros cinco meses deste ano, por exemplo, Sampaio recebeu R$ 44.370,62 referente a diárias e se mantém no topo do ranking deste gasto específico. Conforme publicado no Portal da Transparência, as viagens incluíram destinos como Brasília, Belém e Manaus.
Atuação morna
Com atuação considerada ‘morna’ por colegas de parlamento, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Soldado Sampaio (Republicanos), mantém quase 100 assessores exclusivos em cargos comissionados e apresenta baixa produtividade na elaboração de proposituras de leis que beneficiem à população roraimense.
Passados seis meses deste ano, o parlamentar se limitou a apresentar apenas dois Projetos de Lei. Um deles, apresentado no mês de abril, institui o Projeto Qualidade de Vida dos Militares.
Já o segundo, apresentado no mês de junho, veda a admissão e nomeação, para cargo, função ou emprego público, de pessoas que incidam nas hipóteses de inelegibilidade, previstas na legislação federal.
Comissionados
Atualmente, conforme dados da Assembleia Legislativa de Roraima, Soldado Sampaio tem à sua disposição 91 servidores comissionados, sendo 23 assessores especiais e outros 13 assessores técnicos na presidência da Casa Legislativa, além de 55 diretos no gabinete do parlamentar.
Custo
O impacto mensal aos cofres públicos com o pagamento destes servidores exclusivos é de R$ 485 mil, chegando a R$ 2,9 milhões em seis meses, levando em consideração se todos tiverem sido mantidos ao longo do período.
Foto: Montagem