Com a iminência da eleição que acontece em outubro, quando o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) vai eleger a nova diretoria, todos os olhos estão voltados para a entidade que tem um orçamento previsto de R$ 13.279.534,73 para este ano. Atualmente, apesar de alegar queda na receita, o presidente do Coren, Sandro André da Silva Pinto, não explica como mantém a realização de altos empenhos financeiros em nome do Conselho com um decréscimo de -32,47% do Patrimônio Líquido em
relação ao mesmo período do exercício de 2022.
O próprio relatório indica que a queda se deu em função “da apropriação da dívida ativa do Coren e do ajuste de perdas de créditos a receber a curto e a longo prazo”. O documento pode ser acessado, na íntegra, NESTE LINK.
Ainda de acordo com o documento, o déficit foi motivado pela “manutenção do alto volume de empenhos emitidos”.
A reportagem tentou – via telefonema e mensagem de texto por aplicativo – falar com o presidente do Conselho para saber qual a atual e real situação financeira da entidade. No entanto, as chamadas não foram atendidas e nem as mensagens foram respondidas.
O Portal O Poder fez três questionamentos ao presidente do Conselho: a que ele atribuía a queda de recursos; o motivo dele manter empenhos com valores altos mesmo com déficit no patrimônio; e, ainda, se o Coren tem saúde financeira para deixar as finanças estável para o seu sucessor nas próximas eleições. Veja:
Vida política ativa
O presidente do Coren tem uma vida política bem ‘ativa’. Pelo MDB, por exemplo, em 2022 concorreu para o cargo de deputado estadual.
Presidente rebate próprio relatório
A assessoria do Coren, em nome do presidente, respondeu à demanda do Portal O Poder por volta das 15h20. Já de imediato, o presidente do Conselho refuta o próprio relatório apresentado pela entidade e diz que não houve queda no patrimônio líquido.
Veja as respostas do presidente do Coren, na íntegra, AQUI.
Da Redação O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder