julho 26, 2024 20:45

Amazonas é o quinto em mortes por coronavírus no país, segundo MS

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Quinze dias depois da primeira morte por coronavírus no Amazonas, os casos fatais avançam e já somam 30, uma média de dois óbitos diários, o que colocou o Estado como o quinto no ranking de mortes causadas pelo vírus no país, conforme o Ministério da Saúde.

Conforme dados divulgados pelo MS nesta quarta-feira, 8, o Amazonas é o quinto colocado na lista dos Estados que registraram mortes por coronavírus, ficando atrás de São Paulo (428), Rio de Janeiro (106), Pernambuco (46) e Ceará (43). Dados atualizados até o final da manhã desta quarta.

A primeira morte por coronavírus no Amazonas foi no dia 24 de março, em Manaus de um paciente oriundo do município de Parintins. O homem tinha 49 anos e morreu no Hospital e Pronto Socorro Delphina Abdel Aziz, na Zona Norte de Manaus.

De lá para cá, os números avançam deixando a população assustada e, entre as vítimas, as idades são diversas, apesar de boa parte terem sido idosos. Observa-se também que a maioria das vítimas fatais já possuíam outras doenças crônicas.

Além dos óbitos, o avanço do número de pacientes positivos também é expressivo. Até a tarde desta quarta-feira, 8, o Amazonas somava 804 pacientes que testaram positivos para a Covid-19, um crescimento diário de mais de 100 casos.

Na tentativa de controlar o aumento da contaminação, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) tem investido em diversas ações como decretos para impedir que comércios não essenciais funcionem, para reduzir o número de pessoas nas ruas, além de ações em hospitais.

Um dos gargalos, inclusive reconhecido pelo próprio governo, é a falta de estrutura para atender à crescente demanda. Mas, conforme desabafo do deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) nesta quarta, há, sim, leitos e estrutura, o que falta é uma melhor gestão da crise.

Para minimizar um iminente colapso na saúde por conta da pandemia, o governador Wilson Lima já tem tomado algumas medidas práticas, como a aquisição de 19 respiradores para o tratamento de pacientes infectados pelo Covid-19 e a parceria com a iniciativa privada para o aumento de leitos para atender aos doentes mais graves.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto:Divulgação

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