Nesta segunda-feira,4, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou através de nota, que agressão a profissionais de imprensa é “inaceitável”, e também defendeu a liberdade de expressão e destacou que as Forças Armadas prezam pela independência e a harmonia entre os Poderes da República.
“As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País. A liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático. No entanto, qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável”, informou um trecho da nota.
Durante um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, no último domingo,3, jornalistas de diversos veículos de comunicação, que cobriam a atividade, foram agredidos fisicamente por manifestantes.
Entre os profissionais que sofreram agressões está o fotógrafo Dida Sampaio, do jornal O Estado de S. Paulo, que foi alvo de socos e pontapés e precisou ser hospitalizado.
Mais cedo no mesmo dia, Bolsonaro, que acompanhou as manifestações, informou que não viu as agressões, mas afirmou que os responsáveis devem ser punidos.
Na nota, o ministro Fernando Azevedo e Silva ainda defendeu que o país se concentre no combate à pandemia do novo coronavírus e que os militares devem respeitar a “lei, a ordem, a democracia e a liberdade”.
“O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma Pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos. As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso.”
Conteúdo: Agência Brasil
Foto: Uesley Marcelino/Reuters