novembro 22, 2024 23:09

PF apura se Queiroz pediu acesso à inquérito sigiloso na superintendência do Rio

A Polícia Federal (PF) solicitou informações à Superintendência da corporação no Rio de Janeiro para investigar se o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, pediu acesso a um inquérito sigiloso aberto através de um relatório de inteligência do Coaf que teria apontado movimentações financeiras atípicas dele.

O requerimento foi feito no dia 19 de junho pela delegada Christiane Corrêa Machado à PF do Rio após a defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter defendido que se investigue se Queiroz obteve cópia da investigação sigilosa.

“Visando instruir os autos do inquérito policial… solicito a Vossa Excelência informações sobre existência de eventual inquérito instaurado na SR/PF/RJ, a partir do Relatório de Inteligência Financeira…, esclarecendo se, nos respectivos autos, foram protocolados requerimentos de vistas de Fabrício de Queiroz. Caso positivo, solicito cópia desses documentos”, informou Machado.

O pedido foi feito no âmbito do inquérito que tramita perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) interferiu no comando da PF, a acusação foi feita por Moro quando pediu demissão do comando do Ministério da Justiça.

Ao STF, a defesa de Moro, citando uma reportagem, afirmou que um advogado de Queiroz pediu à Justiça acesso aos autos do inquérito sigiloso. Essa movimentação aconteceu na mesma época em que Bolsonaro deu declarações públicas de que pretendia trocar o comando da PF no Rio, onde o inquérito tramitava.

Vale reforçar que Fabrício Queiroz foi preso na semana passada, na investigação conduzida pelo MP-RJ que apura um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, na Alerj. Flávio negou irregularidades e afirmou que a prisão do ex-assessor possui o intuito de “atingir o presidente”.

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Reuters

Foto: Sebastião Moreira/EFE

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