Nesta quinta-feira, 2, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) publicou os dados atualizados que monitoram os ataques contra a imprensa por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) referentes ao primeiro semestre deste ano.
Para a inspeção, são incluídos: vídeos de entrevistas coletivas no Palácio do Alvorada, declarações públicas de Bolsonaro divulgadas nas plataformas (Youtube/Transmissão ao vivo), publicações no Twitter e transcrições de discursos e entrevistas disponíveis no portal do Planalto.
Além disso, também é levado em conta a veiculação de notícias sobre as ações do governo e a postura de Bolsonaro sobre inúmeros assuntos que moldam a imprensa como “sua inimiga”, destacando em seus discursos uma narrativa de ataques que impactam na credibilidade da produção de matérias e promovem a descredibilização do profissional da imprensa.
Resultados
Na ocasião, foram registradas, de janeiro a junho deste ano, 245 ocorrências, sendo 211 categorizadas como descredibilização da imprensa, 32 ataques pessoais a jornalistas e 2 ataques contra a FENAJ.
Conforme a análise dos dados, em 2020, são quase dez ataques aos jornalistas por semana.
A FENAJ apresenta, de forma cronológica, os diversos ataques à profissionais da imprensa, por parte do presidente, o conteúdo completo pode ser conferido no site.
Os registros das declarações do presidente podem ser vistos, em ordem cronológica, através do documento disponível pela FENAJ: LINHA-DO-TEMPO-ATAQUES-BOLSONARO-JAN-JUN-2020
Conteúdo: FENAJ
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters