Nesta segunda-feira, 13, a China anunciou “sanções correspondentes” contra os Estados Unidos depois que Washington penalizou autoridades chinesas de alto escalão por causa do tratamento fornecido à minoria de muçulmanos uigures em Xinjiang, região do oeste chinês.
“As ações dos EUA interferem seriamente nos assuntos internos da China, violam seriamente as normas básicas das relações internacionais e prejudicam seriamente a relação sino-americanas”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.
As sanções miraram nos senadores Ted Cruz e Marco Rubio, o deputado Chris Smith, o embaixador para a Liberdade Religiosa Internacional, Sam Brownback, e a Comissão Congressual-Executiva dos EUA para a China.
O trio faz parte do Partido Republicano do presidente Donald Trump.
Cruz e Rubio já declararam que defendem leis que punam as ações da China em Xinjiang. Smith constantemente desfere críticas à China.
“A China adotará reações adicionais com base na maneira como a situação transcorrer”, completou Chunying.
Uigures
Conforme especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) e ativistas, ao menos um milhão de uigures étnicos e outros muçulmanos estão sendo mantidos em centros de detenção de Xinjiang.
A Comissão Congressual-Executiva para a China realiza o monitoramento dos direitos humanos e o desenvolvimento do Estado de Direito e entrega um relatório anual a Trump e ao Congresso.
Conteúdo: Reuters
Foto: Kevin Lamarque/Reuters