setembro 7, 2024 19:56

Bolsonaro defende permanência de Pazuello e Salles no governo

Na última quinta-feira, 16, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o chefe interino da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, permanecem no governo.

Além disso, o presidente ainda voltou a defender a gestão ambiental de seu governo e ainda citou a reabertura da economia, propondo o fim do isolamento social em razão da pandemia da covid-19.

As declarações foram feitas durante a sua transmissão ao vivo tradicional.

“Salles fica, Pazuello fica, sem problema nenhum. São dois excepcionais ministros”, assegurou.

“A gente lamenta aquela reunião reservada nossa aonde você não mede palavras”, informou o presidente sobre a reunião ministerial de abril em que Salles sugere que o governo aproveitasse as atenções centradas na pandemia para “passar a boiada” e alterar a legislação ambiental.

“O que ele quer é desregulamentar muita coisa. Não é permitir ninguém cometer crime não. É desregulamentar, desburocratizar”, explicou afirmando que Salles “fica, a não ser que queira sair”.

Além disso, o presidente reconhece que ainda há muito trabalho a ser feito na área ambiental e citou como empecilho a dimensão territorial do país. Porém, destacou a atuação do vice-presidente Hamilton Mourão, à frente do Conselho da Amazônia.

Bolsonaro aproveitou para anunciar a assinatura de um decreto que suspende as queimadas em todo o país por 120 dias, apesar de ter se confundindo com o anúncio, o decreto foi publicado no Diário Oficial ontem.

“Agora, eu te pergunto —eu sei que está fora dessa proibição aqui o índio, o caboclo, tá certo—, mas no mais, esse pequeno homem que está lá no interiorzão do Brasil, desse Brasilzão aí enorme… como é que ele vai cultivar alguma coisa? Se ele não cultivar esse ano, não tem o que comer no ano que vem. É mais um problema que vamos ter pela frente”, citou o presidente em preocupação aos produtores de alimentos.

Reabertura da economia

Bolsonaro também voltou a defender a reabertura da economia e a flexibilização das regras de isolamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

“Ninguém disse que ninguém ia morrer por causa do coronavírus. Tanto que ia que está morrendo, infelizmente. Agora, alguns acham que tinha como diminuir o número de óbitos, diminuir como?”, disse.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Reuters

Foto: Reprodução

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