outubro 23, 2024 11:20

Guedes afirma que ‘não tem dinheiro’ para manter auxílio emergencial em R$ 600

Na última quarta-feira, 5, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que uma prorrogação do auxílio emergencial não está descartada. Mas alertou para que, se for aprovada, a medida vai exigir a redução do benefício.

A declaração do ministro foi feita durante uma entrevista à TV Record.

“O auxílio emergencial tem uma camada aí de mais dois, três meses de proteção. Esses dois, três meses próximos estão mais ou menos equacionados. Agora, nós temos esse tempo para planejar o daqui até o fim do ano. E esse daqui até o fim do ano é… Prolonga o emergencial? Será que devia ficar em R$ 600? Não tem dinheiro para ficar em R$ 600”, afirmou Guedes.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também afirmou que o valor de R$ 600 não dará para “manter por muito tempo”.

“Começamos a pagar a quarta parcela e tem a quinta, não dá para continuar muito. Por mês, custa R$ 50 bilhões”, disse Bolsonaro, ao ser questionado sobre o assunto por um apoiador no Palácio do Alvorada.

Equipe econômica

Em decorrência da dificuldade de avaliar o custo do benefício com a necessidade dos brasileiros, o governo ainda não se manifestou oficialmente sobre o que deve ser feito após a quinta parcela de R$ 600.

Até o momento, o que se sabe nos bastidores, é que a equipe econômica busca avaliar a prorrogação do auxílio até dezembro, porém com um valor próximo a R$ 200 a partir da sexta parcela.

Vale lembrar que a redução no valor do benefício precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, que desde a primeira prorrogação, já se manifestou contra a diminuição.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Correio Braziliense

Foto: André Melo Andrade/Myphoto Press/Estadão Conteúdo

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