novembro 24, 2024 00:02

Maia propõe debates sobre regulamentação do teto para garantir mais competitividade do país

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participou de uma conferência virtual promovida pelo Banco Santander, nesta terça-feira, 18, e defendeu a garantia da credibilidade fiscal do país para buscar mais investimentos privados e reforçou que os investimentos públicos não podem ser vinculados à criação de novos impostos ou  à flexibilização do teto de gastos.

“Investimento público não pode avançar em cima da riqueza da sociedade”, disse.

Maia propôs a retomada de debates sobre a regulamentação do teto de gastos, através dos gatilhos fiscais, além de reformas administrativa e tributária, no Parlamento. Segundo ele, os temas são essenciais para a melhoria na qualidade do gasto público e garantem mais competitividade do país.

“Chegamos a um ponto que precisamos ter coragem de enfrentar tanto o teto de gastos [gatilhos] e a reforma administrativa atrelado uma reforma que melhore a competitividade do setor privado”, declarou

“O debate sobre a qualidade do gasto público é decisivo, não tem problema tributar a sociedade e as empresas se esses recursos estão entrando no governo e sendo alocados em políticas públicas que melhorem a vida do cidadão”, acrescentou.

Auxílio emergencial

Maia também anunciou que o governo federal precisa enviar com urgência um projeto sobre uma renda mínima permanente. De acordo com ele, a manutenção dos R$ 600 do auxílio emergencial, proposta originária da Câmara, é inviável do ponto de vista fiscal e que o governo precisa apresentar uma solução.

“O governo vai resolver a questão da renda mínima, mas não é simples acabar com o abono salarial, não é simples acabar com seguro defeso, mas estamos vivendo um outro momento e uma crise mais profunda. Devemos fazer uma discussão sobre o que seria uma renda mínima e como garantir mobilidade social para essas famílias, o próprio projeto de saneamento mostra isso: as soluções para os mais pobre passa por questões mais amplas, a pobreza não pode ser vista só da questão da renda”, pontuou.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Câmara de Notícias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

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