O vereador Jaildo dos Rodoviários (PCdoB) se manifestou sobre as imagens que circulam nas redes sociais em que mostram os novos ônibus sem o local destinado ao cobrador, apontando para uma possível exclusão da profissão.
Na ocasião, o parlamentar anunciou a apresentação de um requerimento que convoca a realização de uma audiência pública com todos os responsáveis da chegada dos novos ônibus destinados ao transporte público de Manaus que apresentam a ausência do cobrador.
A cobrança foi feita na manhã desta segunda-feira, 31, na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“Já quero adiantar também que estou pedindo, caso as empresam insistam em querer praticar esse ato ilegal e imoral, porque não tem legalidade alguma sobre essa questão dos ônibus sem cobradores”, acrescenta o parlamentar.
Ainda de acordo com Jaildo, é necessário ter um debate com os trabalhadores da categoria com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus e com Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiro do Amazonas (Sinetram), além do Ministério Público do Trabalho (MPT), com a Delegacia Regional do Trabalho (DRT/AM) e com os órgãos competentes.
“Nós precisamos debater, a cidade não pode pagar por isso, os trabalhadores não podem ficar de forma alguma desempregados, Manaus não pode ir na contramão do país onde o governo (federal) está dando vários incentivos para não ter desemprego”, cita o vereador.
Passagem pelo cartão
Indo contra a medida que consta no Decreto nº 4.649 da Prefeitura de Manaus sobre a implantação do uso de bilhetagem eletrônica, conhecidos como Cartão Cidadão e Passa Fácil, o vereador critica a obrigação do uso exclusivo do cartão. “Isso não existe, não estamos na época da ditadura”, diz.
Atualmente, a prefeitura juntamente com o Sinetram impõe o uso do cartão eletrônico para o pagamento das passagens de transporte coletivo para evitar a contaminação da Covid-19.
“Agora estão inventado o seguinte que é o coronavírus, o dinheiro dá covid-19, olha a conversa mais absurda que existe, antes era o assalto agora é o Covid”, dispara o parlamentar que informa que nem toda a população terá a escolha de destinar o seu dinheiro para a compra semanal ou mensal das passagens.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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