O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liminar para revogar a prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Ele está preso desde 2016 e já acumula mais de 200 anos de condenações por corrupção e lavagem de dinheiro descobertas pela Operação Lava Jato.
Em sua decisão, Reis Júnior apontou uma “forte influência do ex-governador no Rio de Janeiro, não somente junto à administração pública, mas também em diversos nichos empresariais, sociais etc”.
Já Cabral informa, em habeas corpus, que possui um acordo de delação premiada homologado pelo Supremo e por isso deveria poder responder aos processos em liberdade.
Porém, o ministro alegou que o acordo não alcança crimes que já são discutidos em ação penal.
Fora isso, o ex-governador também citou que faz parte do grupo de risco do novo coronavírus e permanecer preso ampliaria suas chances de contaminação. Mas conforme o ministro do STJ, Cabral não apresentou elementos concretos para demonstrar esse risco.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: Geraldo Bubniak/ Agência Globo