O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta quarta-feira, 16, o material que aponta a prática de “rachadinha” no gabinete da deputada federal Flordelis.
Os indícios surgiram durante a investigação sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo.
As suspeitas envolvem o filho afetivo da deputada, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, e a neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira. Na semana passada, ambos foram presos sob acusação de participarem do homicídio de Anderson.
A dupla trabalhava no gabinete da deputada, na Câmara, e conforme as investigações, recebiam bem menos do que constava no contracheque.
Em uma troca de mensagens, Flordelis diz que Carlos recebia R$ 4,5 mil, sendo que o salário líquido do cargo era de R$ 11,7 mil. Rayane, por sua vez, foi para Brasília com a promessa de ganhar R$ 15 mil, mas estaria recebendo somente R$ 2,5 mil.
Agora, o material coletado, a PGR vai analisar para decidir se pede formalmente ao STF uma investigação por suposta prática de peculato.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados