Entre o início de maio e o fim de agosto, o número de desempregados no Brasil elevou 39,7%, alcançando o contingente de desempregados no país para o patamar recorde durante a pandemia de 13,7 milhões de brasileiros.
Os dados são da Pnad Covid do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 18.
De acordo com a pesquisa, no começo de maio, foram registrados 9,8 milhões de pessoas desocupadas no país, e na quarta semana de agosto esse número saltou para 13,7 milhões de desempregados. Entre a terceira e a quarta semanas do mês passado, houve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas sem emprego e à procura de uma oportunidade de trabalho.
Com isso, na quarta semana de agosto, a taxa de desemprego atingiu o nível recorde de 14,3%.
Segundo o IBGE, com a flexibilização das medidas de isolamento social, muitas pessoas estão voltando gradualmente a busca empregos. No auge da pandemia, houve um alto índice de pessoas que estavam desempregadas, perderam o emprego e não buscavam uma vaga.
A previsão é que se não houver uma reação mais forte da economia, a taxa de desemprego tende a aumentar, com o aumento de procuras por vagas, não haverá suficientes para incorporar os desocupados no mercado de trabalho.
Conteúdo: Reuters
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