dezembro 30, 2025 07:09

Com discurso de ‘vice-líder de Bolsonaro’, Alberto Neto defende armar guarda municipal de Manaus

Com ênfase em sua recente experiência como deputado federal e seu acesso ao governo federal como vice-líder do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Câmara dos Deputados, o candidato a prefeito de Manaus, capitão Alberto Neto (Republicanos), apresentou propostas ousadas durante sua entrevista para a Rádio Rio Mar na manhã desta terça-feira, 6.

De acordo com Alberto Neto, seu alinhamento com os outros poderes é uma vantagem muito grande. “Só basta ter o projeto correto. A prefeitura não vai precisar tirar um real”, afirmou o candidato ao explicar seu plano para melhorar a ação da guarda municipal.

Sobre o tema, o capitão disse que há verba e armamento disponíveis e defendeu que é cabível em uma cidade grande como Manaus, que tenha-se mais uma instituição para fortalecer o sistema de segurança. “Não vamos resolver o problema da segurança do dia pra noite. Nós vamos iniciar um processo”, alegou.

Tecnologia e modernidade

Entre os projetos apresentados pelo candidato do Republicanos destaca-se o Pronto Atendimento ao Empreendedor – PAE, que deve funcionar como um PAC voltado a agilizar burocracias e diminuir a taxa de informalidade entre os prestadores de serviço na capital.

Outra área que recebeu o discurso de digitalização e facilitamento foi a saúde. Em suas propostas o capitão apresentou a ideia de usar mais da telemedicina e a obrigação da prefeitura de aumentar o número de agentes de saúde no município.

“Nós temos 269 equipes que atendem em média 4000 pessoas cada. Fazendo o cálculo, dá 43% de atendimento. O prefeito informa que tem 60%. É conversa fiada. Você chega no posto e não tem médico”, argumentou Alberto Neto.

Águas de Manaus criticada

Alberto Neto criticou severamente o serviço de abastecimento e esgoto da cidade. O candidato afirmou que quer usar o novo marco do saneamento básico aprovado no país para aumentar a competição nesse ramo e melhorar o atendimento nesse serviço.

“É muita incompetência e falta de gestão. Vamos trazer novas empresas pra cá. Fiscalizar de perto esse contrato. No Prosamim do Cajual, um amigo me mostrou a conta de água: R$600 reais e ele estava a 6 dias sem água”, explanou o candidato.

 

 

Sharon Marques, para O Poder

Foto: Reprodução

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