O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) esteve na manhã de quarta-feira, 7, na sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para apresentar um projeto de sua autoria, que cria o Fundo Estadual Especial para a compra de vacinas contra a Covid-19. O mesmo projeto ele apresentou na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Wilker acrescenta que proposta também pode ser transformada em um projeto coletivo.
Em sua justificativa, Wilker aponta que em outros países assim como algumas cidades do Brasil já existe a disputa para o desenvolvimento e compra das vacinas, além disso, para ele é mais “barato comprar uma vacina do que tratar um paciente’’.
“Acredite, a vacina comprada pelo governo de São Paulo, é mais barata que uma caixa de azitromicina”, diz o deputado, que entrega a minuta do projeto para o presidente da CMM, vereador Joelson Silva (Patriota).
Agradecendo, Joelson, ainda durante a plenária, firmou a parceria em prol da imunização da Covid-19.
“Com certeza nós vamos fazer de novo mais uma parceira entre a Prefeitura e a Câmara Municipal de Manaus para que possamos conseguir ter já esses recursos separados para quando evidentemente tivermos a vacina aqui”, diz o vereador.
Alfinetada
Ao citar um trecho do pronunciamento do deputado Wilker em que prevalece os trabalhos de um vereador, Cláudio Proença (PMN) aproveitou para “alfinetar” adversários que concorrem às eleições municipais deste ano.
“Eu não poderia deixar de me manifestar mediante certas declarações de candidatos a vereador da cidade de Manaus. Tem declarações de candidatos que não nos levam a dar importância, mas declarações de quem vem nos levam a refletir”, dispara o parlamentar.
De acordo com o parlamentar, sem citar nomes, um candidato a vereador teria declarado durante uma entrevista que “falta Q.I” aos vereadores da Câmara de Manaus. E segundo Proença, isso é um desrespeito a população que elegeu tais parlamentares.
“Aqui não tem indicação de papai, de mamãe, de irmão, aqui foram eleitos pelo voto popular”, pontua. “Eu acredito que você usou a tese que seu irmão usou na campanha política ‘tem dinheiro, dá pra fazer”, rebate o vereador que questiona a influência do candidato.
“Eu acho que você tem essa tese ‘tem dinheiro, dá pra eleger'”, diz o vereador que ainda completa “de pagode você entende”, seguido de risos dos parlamentares.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
Foto: Émerson Olliver (CMM)