Nesta quinta-feira, 15, durante sessão, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desaprovaram, por unanimidade, as contas eleitorais do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) referentes à campanha eleitoral de 2016.
Na ocasião, foram detectadas as seguintes irregularidades: o suposto lançamento de doações de R$ 79 mil pelo diretório do PSOL em Santa Catarina e a transferência de R$ 80 mil do Fundo a dois candidatos a prefeito da legenda no segundo turno sem passar pela conta de campanha.
As irregularidades atingiram R$ 159 mil, o equivalente a 15,42% dos R$ 1.031.265,80 recebidos do Fundo Partidário em 2016 pelo partido.
Em razão disso, o plenário determinou a suspensão do repasse de uma cota do Fundo Partidário à sigla, medida que será fracionada em duas parcelas iguais e consecutivas, calculadas sobre os duodécimos do Fundo recebidos pela sigla em 2016. O desconto ocorrerá em 2021, ano posterior ao trânsito em julgado da decisão.
Com isso, o relator do processo, ministro Sérgio Banhos, informou que as irregularidades podem resultar na desaprovação das contas.
Conteúdo: TSE
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