O aumento do número de casos confirmados pelo novo coronavírus nos municípios do interior do Amazonas, com quase 100 mil pessoas infectadas, levaram o deputado Roberto Cidade (PV) a apresentar nesta terça-feira, 3, requerimento de indicação ao governo do Estado solicitando em caráter de urgência a instalação de um hospital de campanha para atender especificamente pacientes do interior.
Cidade acredita que será fundamental o atendimento específico para salvar vidas neste momento de pandemia e que a instalação de um hospital de campanha vai ajudar a desafogar o sistema de saúde de Manaus.
“Os leitos de UTI da capital amazonense têm apresentado número crítico de ocupação, o que demanda atuação emergencial do governo do Estado. Estabelecer um hospital de campanha para garantir leitos aos pacientes transferidos do interior pode desafogar o sistema de saúde tanto da capital como do interior e assim também aumentar as chances de salvar mais vidas”, afirmou.
O Portal O Poder entrou em contato via e-mail com a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), para repercutir a proposta do deputado, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
Prorrogação do Auxílio Emergencial
O deputado ainda apresentou indicativo ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) no qual solicita que o auxílio emergencial tenha continuidade após o prazo estipulado pela Medida Provisória Nº 1.000, que veta o pagamento do benefício após o dia 31 de Dezembro de 2020, “independentemente do número de parcelas recebidas”.
Na avaliação de Cidade, com a crise da pandemia, esses valores representaram grande ajuda aos brasileiros que enfrentaram dificuldades durante os momentos mais críticos da pandemia, principalmente as famílias de baixa renda.
“Queremos garantir que quem não conseguir obter o auxílio na sua plenitude, continue recebendo após esse período estipulado pela MP; pois muitos beneficiários não vão receber as nove parcelas que teriam direito, por não terem conseguido entrar desde o primeiro mês de pagamento, devido a inúmeros problemas no sistema”, concluiu.
Da Redação O Poder
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