fevereiro 24, 2025 12:34

IMPEACHMENT: Aleam esclarece que o processo em andamento foi apresentado em abril

Um dia depois da leitura de novo pedido de impeachment contra o governador Wilson Lima (PSC) e seu vice Carlos Almeida Filho (sem partido), solicitados pelos presidentes do Conselho Regional de Administração (CRA-AM), Inácio Guedes Borges, e do Conselho Regional de Economia (Corecom-AM), serem apreciados no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o presidente, Josué Neto (PRTB), explicou que não houve reabertura do processo e nem andamento na tramitação deste pedido, que foi recebido em abril deste ano.

“Apenas reiterando que o pedido de impeachment está sendo avaliado pela Procuradora Geral da casa. Não houve abertura de processo, mas apenas foi lido em plenário por fazer parte do rito do regimento interno”, afirmou.

De acordo com Josué, os dois presidentes destes órgãos decidiram fazer uma “Reiteração de Denúncia” acrescentando novos fatos à petição inicial, com base na Operação Sangria e em decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em relação à compra de respiradores.

E que o pedido de acréscimo das informações foi, portanto, incluído no expediente da casa, como rito absolutamente normal, conforme previsto no regimento interno e que é de praxe  praxe que todo expediente que chega ao Parlamento Estadual e é do interesse dos deputados e da sociedade, seja lido em plenário para amplo conhecimento da população.

Governo responde

Por intermédio de nota, o governo do Estado afirmou que o novo documento protocolado nada acrescenta ao pedido de impeachment anterior.

Confira a nota na íntegra

O governador Wilson Lima afirma que o aditamento feito, com novos documentos protocolados, nada acrescentam ao pedido de impeachment anterior já arquivado pela Assembleia Legislativa do Estado, quando ficou comprovado que as acusações não tinham o menor fundamento jurídico.

Para o governador, mais uma vez, a iniciativa está contaminada pelo processo político-eleitoral, do qual ele não faz parte, em que grupos políticos de oposição coordenam uma campanha caluniosa e difamatória, na tentativa de desacreditar o trabalho que vem sendo conduzido de forma acertada pela administração estadual no enfrentamento da grave crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

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