A base de apoio ao governo do Amazonas, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aeam), optou pelo silêncio durante sessão plenária desta quinta-feira, 10, em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem à noite, quando o ministro Luiz Fux derrubou a liminar que havia sido concedida pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Wellington Araújo, suspendendo a sessão que elegeu o deputado Roberto Cidade (PV), presidente da casa.
Na sessão desta quinta-feira, a base governista resolveu se concentrar na aprovação de duas proposituras do governo do Estado, que tratam de matérias tributárias direcionadas para incentivos ao Povo Industrial de Manaus e produtores de ovos.
Na tribuna, a vice-presidente da casa, Alessandra Campêlo (MDB), sugeriu que os deputados fizessem a votação do regime de urgência no projeto que segundo ela, é muito importante para o setor primário no Amazonas. Segundo a deputada, o projeto deve tramitar de forma correta, até para evitar questionamentos futuros e empresas de fora do estado que se sintam prejudicadas com a provação da matéria.
Expectativa
Apesar do silêncio, a expectativa da base governista está centralizada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que foi ingressada no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
Na Adin, os deputados de apoio ao governo Wilson Lima (PSC) esperam que seja anulada a votação de urgência que antecipou a eleição para a presidente da casa para o biênio de 2021/2022.
Henderson Martins, para O Poder
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