O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou nesta sexta-feira, 5, em evento na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) que o governo federal segue trabalhando para ter outras cinco vacinas contra a covid-19 à disposição do Plano Nacional de Imunização. Atualmente, o Brasil conta com a CoronaVac e com o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford junto à AstraZeneca.
“Continuamos avançando com negociações com outros laboratórios, como a Janssen, a Pfizer, a Precisa, a Bharat Biotech e a Sputnik V, da Rússia. Todas elas estão na prateleira de negociações. Tivemos reunião no Ministério [da Saúde] com representantes da produção da Sputnik. Estamos discutindo a sua entrega e preços. Hoje à tarde, agora, estamos em reunião com a Bharat Biotech, que é indiana. Essas duas vacinas representam a possibilidade em fevereiro e março de mais 30 milhões de doses”, afirmou o ministro.
A importação de doses das vacinas não é suficiente para o seu uso em território nacional. Os imunizantes precisarão passar por análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O ministro celebrou o lançamento do edital de licitação para construção do CIBS (Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde) da Fiocruz, publicado hoje. O empreendimento será o maior centro de fabricação de produtos biológicos da América Latina. Com o novo complexo, a Fiocruz terá capacidade para aumentar em quatro vezes a produção de vacinas e biofármacos atual.
“Se havia dúvida em relação à importância da autossuficiência da produção de IFAs [Ingredientes Farmacêuticos Ativos] e vacinas, a pandemia colocou essas contestações por terra. Graças ao SUS [Sistema Único de Saúde] conseguimos fazer frente à pandemia. O Ministério tem orgulho desse lançamento”, disse.
Conteúdo: UOL
Foto: Agência Brasil