Uma das principais promessas de campanha do prefeito Renato Afonso (PSD), a pista do aeródromo de Pauini mal foi recuperada e já apresenta falhas. Conforme denúncia feita ao Poder, o gestor teria mandado recuperar a pista em fevereiro. Porém, em março, ela começou a apresentar buracos e rachaduras. A estrutura é o único local “apropriado” para pousos e decolagens no município.
“Determinei a recuperação do aeródromo do município para criar condições de operação em casos emergenciais, até que se consiga, junto aos órgãos competentes, a liberação definitiva”, escreveu o prefeito, à época, em em uma rede social.
O problema no aeródromo de Pauini é antigo. A pista está localizada no centro do município, próximo a casas e prédios particulares. O local já rendeu bons debates na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e também foi destaque em páginas policiais devido aos acidentes fatais ocorridos.
Reclamações
A população não está satisfeita com as obras do prefeito de Pauini. Em um grupo de uma rede social, os moradores relatam serem recepcionados pelos funcionários da prefeitura de forma ríspida ou nem mesmo chegam a receber atendimento no órgão.
Outro Lado
Ao Poder, Renato Afonso explicou a situação da pista do aeródromo de Pauini. De acordo com ele, há uma “herança ruim” da administração anterior, a qual catalogou de “gestão desastrosa”.
“É uma pista que nunca existiu porque não foi homologada. Estamos tentando uma emenda para construir uma nova pista. O problema é algo antigo e veio de outras gestões. Infelizmente, não posso fazer uma nova pista em três meses”, explicou.
Quanto às queixas do munícipes, Renato Afonso explicou que estava em uma reunião com funcionários da Secretaria Municipal de Saúde para acompanhar de perto o andamento da pasta.
“Eu priorizo um tratamento cada vez mais humanizado. Para mim, é a oposição querendo desgastar a minha imagem e agindo com perversidade. Estou fazendo um bom trabalho”, enfatizou o gestor.
O prefeito de Pauini também explicou que a antiga gestora deixou o município com dívidas na Amazonas Energia e no banco Bradesco, prejudicando funcionários e moradores.
“São vários parcelamentos de dívidas que estou fazendo. Eu enfrentei a cheia e a Covid-19 com recursos próprios. Estou correndo atrás para colocar o município nos trilhos”, reiterou.
Priscila Rosas, para O Poder
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