novembro 23, 2024 01:38

Vereador pede que Governo não desmonte estrutura montada para combate à Covid-19

O vereador Sandro Maia (Democratas) pediu ao governo do Amazonas que não desmonte a estrutura montada para combate à Covid-19. A solicitação foi feita durante o discurso do parlamentar no Pequeno Expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira, 29.

“Eu quero pedir ao governo do Estado e a Secretaria de Saúde (SES-AM) para não ‘baixar a guarda’ e não desmontar a estrutura montada na saúde, pois corre um grande risco de ter a terceira onda de Covid-19”, disse Maia.

O parlamentar mencionou o cenário de outras cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza, enquanto Manaus passava pela segunda onda. Para o parlamentar, o Amazonas tem que ajudar outros estados mas sem comprometer o que já foi feito no combate à pandemia, pois teme que o Estado passe por uma nova onda.

“Não é hora de passar nada. Alugamos o prédio da Nilton Lins, desalugamos, alugamos de novo. Não dá para fazer dessa forma porque passamos por uma experiência horrível”, exemplificou Maia. “É hora de aprender com nossos erros e nos prepararmos para uma guerra. Às vezes, ela dá uma pausa. Mas não podemos desmontar nossa estrutura de guerra”, completou.

O parlamentar ainda aproveitou para elogiar todas as medidas tomadas tanto pelo Governo do Amazonas quanto pela Prefeitura de Manaus e citou as festas clandestinas ocorridas durante o fim de semana, as quais caracterizou como “muito desrespeitosas”.

“Agora é hora de se preparar para a ‘peia’, porque se a terceira onda chegar, estaremos preparados e se não chegar, temos que agradecer a Deus. A pandemia não é brincadeira”, alertou Sandro Maia.

Estrutura será mandada para outros Estados

A enfermaria de campanha montada pelo Exército Brasileiro na área externa do Hospital Delphina Aziz será desmontada nos próximos dias. De acordo com o governo do Amazonas, a  estrutura vai ser deslocada, a pedido do Ministério da Defesa, para auxiliar outros estados brasileiros em situação mais crítica que o Amazonas.

A unidade de campanha de 57 leitos clínicos foi ativada no fim de janeiro, durante a fase mais aguda da pandemia no Amazonas, para dar suporte ao hospital de referência para o atendimento de casos da Covid-19, Delphina Aziz, numa parceria entre o Governo do Amazonas e os ministérios da Defesa e da Saúde.

A taxa de ocupação de leitos clínicos no Amazonas estava em 62% nesse domingo, 28. Agora, os hospitais Delphina Aziz e Nilton Lins irão concentrar as internações por Covid-19, liberando outras unidades.

 

Priscila Rosas, para O Poder

Foto: Herick Pereira e Divulgação/Secom

 

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