fevereiro 23, 2025 23:16

Aeroportos do Amazonas são arrematados por mais de 400 milhões

Os aeroportos de Manaus, Tabatinga e Tefé foram leiloados nesta quarta-feira, 7. A empresa francesa Vinci lançou oferta de R$ 420 milhões, um ágio de 777% em relação à outorga mínima exigida no edital, que era de R$ 47,86 milhões.

Os vencedores da licitação deverão fazer investimentos que somam R$ 6,1 bilhões ao longo de seus contratos, que terão duração de 30 anos. A Vinci, que já administra o aeroporto de Salvador, foi a vencedora do bloco Norte, formado por sete aeroportos e que tem como principal ativo Manaus.

O leilão foi realizado na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), onde foram concedidos 22 aeroportos em 12 Estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas. A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em três blocos: Norte, Sul e Central.

A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.

Os blocos

Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.

No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.

O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.

O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte. Os contratos de concessão tem validade de 30 anos.

 

Com informações da Agência Brasil e demais agências

Foto: Divulgação Ministério da Infraestrutura

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