novembro 21, 2024 19:39

Pauderney acusa Cyro Batará de ameaças após perder contrato de R$ 19 milhões na Semed

O titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Pauderney Avelino (DEM), acusou na tarde desta terça-feira, 27, o empresário Cyro Batará de ameaças e perseguição. As acusações, segundo o secretário, estão relacionadas a uma revogação de contrato entre o empresário e a Semed para prestação de serviços de mídia.

Durante coletiva de imprensa, Pauderney Avelino disse que ingressou com uma queixa-crime contra o empresário e afirmou que também fará um Boletim de Ocorrência (B.O).

O secretário explicou que a revogação do contrato se deu, dentre outras coisas, ao preço elevado e ao fato de o mesmo serviço ser ofertado pela Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seduc) a custo zero.

“Ele chegou a me procurar na Secretaria, mas eu disse que não teria condições de homologar esse contrato. Então, mandei o processo para a Procuradoria-Geral do Município. A partir daí, comecei a receber ‘recados’. Ele não falava mais comigo, mas, chegou a voltar na Semed e procurar o nosso subsecretário, Lourival Batista”, disse Avelino.

Pauderney disse que os recados enviados pelo empresário seriam de intimidação. “Então, começou o ataque contra minha pessoa. Fui acusado de ter pago mais de R$ 7 milhões para o serviço de transporte escolar. Pagamento esse que houve sim, mas, no montante de R$ 926,9 mil, de serviços prestados da gestão passada. Os R$ 7 milhões que fui acusado de pagar, tratam-se de valores empenhados, levando em consideração que somos obrigados a fazer os empenhos”, ressaltou.

Motivação

De acordo com o secretário, a empresa de Cyro Batará, a Amazonas Produtora Cinematográfica Ltda., teria vencido pregão no final do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), para prestação de serviço de mídia, no valor inicial de R$ 63,2 milhões, mas, que teria sido fechado por R$ 19 milhões.

Esse mesmo contrato acabou entrando na pauta de análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que passou a investigar a suspeita de irregularidades. Após a revogação do contrato, Pauderney Avelino disse que começou a ser pressionado pelo empresário.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: O Poder

Edição e revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins

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