José Augusto Barrozo Eufrásio, conhecido como Zezinho Eufrasio (Pros), prefeito de Amaturá, a 1.072 quilômetros da capital, tem dez dias para acatar a recomendação do Ministério Público Estadual (MPAM) e afastar nove parentes que ocupam cargos comissionados na administração pública municipal.
Após instaurar inquérito civil para apurar o fato, o órgão ministerial constatou que alguns dos servidores públicos possuem grau de parentesco tanto com o prefeito, quanto com o vice, Evandro Lopes (Avante).
Na lista dos que devem ser destituídos dos cargos estão: Luiz Nunes Lopes, auxiliar de serviços gerais efetivo, com função gratificada de chefe de setor (sobrinho do vice-prefeito); Josaly Barroso Eufrásio, assessora (irmã do prefeito); Janete Barroso Eufrásio, enfermeira efetiva, com função gratificada de coordenadora de atenção básica de saúde (irmã do prefeito); Jane Carmem Barroso Eufrásio, professora efetiva, com função gratificada de coordenadora do setor de educação (irmã do prefeito); Jaime Barroso Eufrásio, assessor (irmão do prefeito); Athos Vorlande Eufrásio Plácido, assessor (sobrinho do prefeito); Matheus Ferreira Eufrásio, agente de endemias contratado (sobrinho
do prefeito); Anilson Félix Marinho, assessor (cunhado do prefeito); e Reinaldo Ramires de Melo, coordenador da junta do serviço militar (cunhado do prefeito).
Conforme o documento assinado pelo promotor Kleyson Nascimento Barroso, após a suspeita da prática de nepotismo, o MPAM solicitou a documentação dos servidores citados à Prefeitura de Amaturá. Com a análise dos documentos enviados no dia 31 de maio, foi possível constatar a prática de nepotismo.
Juntamente com a documentação dos parentes dos gestores municipais, a prefeitura já havia deixado claro que não iria se opor a destituir do cargo os seguintes lotados.
Confira a recomendação:
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Yasmim Araújo, para O Poder
Foto: Redes Sociais
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins