julho 7, 2024 05:33

RR: TRE adia pela segunda vez julgamento de Cascavel e Eder Lourinho por compra de votos

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Roraima – Sem apresentar explicações, o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) retirou de pauta o julgamento do secretário estadual de Saúde, Airton Cascavel, e do deputado estadual Eder Barcelos Brandão, conhecido como “Eder Lourinho” (PTC), marcado para acontecer na tarde desta quarta-feira, 30, às 15h.

Os dois são acusados de compra de votos nas eleições de 2018. Esta foi a segunda vez que o Poder Judiciário, sem citar os motivos, resolve adiar o julgamento dos investigados. Por enquanto, ainda não há uma data definida para que o caso seja incluído na pauta.

A informação do adiamento ocorreu na manhã desta quarta, poucas horas antes do início do julgamento, quando foi anexada ao processo uma certidão com a informação de retirada da pauta do caso envolvendo Cascavel e Lourinho.

Compra de voto

O julgamento acontece em razão das investigações que foram iniciadas após denúncias de compras de voto e prisão de duas pessoas por corrupção eleitoral em benefício de Cascavel e Lourinho, candidatos a deputados federal e estadual, respectivamente, no pleito de 2018.

O crime, de acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), ocorreu em 6 de outubro, véspera da votação, em Caracaraí, a 140 quilômetros de Boa Vista. Durante rondas no município, equipes de fiscalização encontraram uma caminhonete, modelo Amarok, em frente a uma casa, no bairro da Prainha, com várias pessoas em uma reunião.

Ao vistoriarem o veículo, os fiscais encontraram uma grande quantidade de material de campanha, incluindo do então candidato Eder Lourinho. O proprietário do veículo informou não saber o que transportava.

No entanto, no porta-luvas da caminhonete estavam duas folhas com nomes anotados, além de uma em branco com campos para colocar “coordenadores e militantes”, além de colunas para anotar possíveis eleitores, zonas e seção eleitoral. Uma das anotações dizia “20 pessoas R$ 100”; outra relatava que seriam R$ 1 mil para uma mulher identificada apenas como Luiza.

 

Anderson Soares, para O Poder

Foto: Divulgação

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