Com uma assinatura a menos, a CPI da Pandemia perde força na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e pode ser arquivada. Durante o pequeno expediente nesta quarta-feira, 7, o deputado Fausto Júnior (MDB) confirmou que estava retirando a sua assinatura da Comissão que, agora, está com apenas seis assinaturas.
“A partir desse momento vou retirar a minha assinatura da CPI da Pandemia e vou aguardar. É impossível ter duas CPIs aqui e preciso que seja dita a verdade”, alfinetou.
Therezinha Ruiz foi na esteira do colega e disse que uma CPI tem que ser assinada com cautela. “Estou muito tranquila quando converso com os meus eleitores para explicar tudo o que está acontecendo”, afirmou.
Apoio a CPI da Asfixia
Apesar de ser um dos autores da CPI da Pandemia, Wilker Barreto (Podemos) admitiu que depois de quatro meses a CPI estava “sepultada”.
“A CPI da Pandemia apresentou sete fatos para serem investigados. Investigar a pandemia é uma questão moral dessa Casa. Passamos meses para conseguir sete assinaturas para a CPI da Pandemia, enquanto a CPi da Asfixia conseguiu em minutos. Estou esperando Péricles colocar no sistema o aditivo dos contratos para investigar os contratos. Assim que incluírem o meu aditivo, eu irei assinar. A CPI da Pandemia com sete assinaturas e infelizmente foi sucumbida pelo governo”, ressaltou.
Dermilson Chagas (Podemos) também confirmou que vai assinar a CPI proposta pelo deputado Péricles. “Vamos assinar a CPI do deputado Péricles. Levou quatro meses para arranjar uma CPI e arranjou”, afirmou.
A assessoria do deputado Delegado Péricles confirmou que, até o momento, já assinaram a CPI da Asfiixia cinco deputados: Sinésio Campos (PT), Serafim Corrêa (PSB), Delegado Péricles (PSL), Wilker Barreto e Dermilson Chagas, ambos do Podemos. Agora faltam três assinaturas para oficializar a Comissão Parlamentar de Inquérito.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins