O Projeto de Lei nº 022/2021, que obriga a instalação de recipientes contendo álcool em gel antisséptico 70% no interior dos veículos de transporte público, gerou controvérsias dentro do plenário Adriano Jorge da Câmara Municipal de Manaus nesta terça-feira,13.
Segundo o líder do prefeito na Casa Legislativa, Marcelo Serafim (PSB), o projeto vai gerar custo para as empresas de ônibus, por esse motivo, o prefeito David Almeida (Avante), não deve sancionar a matéria.
“Eu tenho quase 100% de certeza que será vetado pelo Executivo. Porque ele vai pressionar as finanças do sistema de transporte e, consequentemente, aumentar o subsídio do Poder Público. É um projeto que do ponto de vista sanitário é uma boa ideia, mas do ponto de vista prático, é inviável para o Município”, alertou o parlamentar.
Sandro Maia (Democrata) discordou do colega falando que até os vendedores ambulantes, como camelôs e picolezeiros, andam com frasco de álcool em gel. E, votou a favor do PL. Capitão Carpê (Republicanos) também votou a favor da matéria argumentando que o momento também é de salvar vidas.
“Acho que essa Casa não deve ter dois pesos e duas medidas. Em nenhum momento existiu esse tipo de discussão quando teve a obrigatoriedade de colocar álcool em gel e ter medidor de temperatura para todo o comércio”, criticou William Alemão (Cidadania). O vereador também citou que ônibus são locais facilitadores de transmissão do coronavírus.
Tanto o vereador Alemão quanto Diego Afonso (PSL) pediram vistas do Projeto de Lei nº 022/2021. Confira o projeto na íntegra aqui.
Priscila Rosas, para O Poder
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