Encaminhada para os ajustes finais, a fusão dos partidos Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL) irá formar a maior bancada da Câmara dos Deputados, um movimento que precipita mudanças eleitorais e almeja o posto de “terceira via” nas eleições de 2022.
Enquanto o DEM já disse sim à união, o PSL deve dar o aval final na próxima terça-feira (28), quando o partido reúne-se para discutir os últimos detalhes do acordo.
A convenção conjunta com mais detalhes da fusão está prevista para o começo de outubro.
A soma é favorável: para os experientes políticos que compõem a coligação, o cálculo de 2+2 é igual a 5.
Isso porque o novo partido terá acesso a um fundo partidário de R$ 160 milhões pronto para almejar o campo da “terceira via” no próximo pleito eleitoral. Há conversas, inclusive, de uma possível candidatura presidencial do novo partido.
Os planos encontram ruídos nos estados no Nordeste, mas os partidos se antecipam às mudanças previstas na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional, que devem diminuir significativamente o número de partidos no Brasil.
Cálculos obtidos pela CNN estimam que, em 5 anos, o país deixará de ter 33 partidos para um total de 12 siglas.
Conteúdo: CNN Brasil
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