Roraima – O deputado federal e presidente estadual do PSL-RR, Nicolleti, protocolou, nesta terça-feira, 5, um pedido de cassação do mandato do deputado estadual Jalser Renier (SD) na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Jalser foi preso, preventivamente, durante a operação Pulitzer II, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrada na sexta-feira, 1º
“Protocolei hoje, uma representação em nome do PSL, pela cassação do deputado estadual Jalser Renier por quebra do decoro parlamentar. Agora cabe ao Conselho de Ética analisar a representação e encaminhar ao plenário para votação da cassação do deputado”, escreveu em uma rede social.
Em um vídeo, Nicolleti, que acompanhou a votação que manteve a prisão de Jalser na Assembleia Legislativa de Roraima na segunda-feira, 4, afirmou que Jalser infringiu o código de ética. “Ele quebrou o decoro parlamentar, infringiu o código de ética”, disse.
Manutenção da prisão
Em votação aberta na noite desta segunda-feira, 4, deputados estaduais de Roraima decidiram manter a prisão de Jalser Renier (SD), apontado como mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos, ocorrido em outubro de 2020.
No total, foram 17 votos a favor da manutenção da prisão de Jalser e nenhum contra. No final da votação, o presidente da ALE-RR, Soldado Sampaio (PCdoB), destacou que só estavam presentes 17 deputados na sessão extraordinária.
Prisão
O deputado Jalser Renier foi preso preventivamente por volta das 14h da última sexta-feira, 1°, no escritório dele localizado no bairro Canarinho, zona Leste de Boa Vista. Ele é suspeito de ser o mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos, ocorrido no dia 27 de outubro do ano passado.
A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Roraima (MPRR) e teve apoio da Polícia Civil e Militar. A operação, batizada de Pulitzer II, contou com cerca de 70 policiais. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, expedido pelo Tribunal.
Da Redação O Poder
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