Municípios do Amazonas serão contemplados com 15 novas agências da Caixa Econômica Federal. Para O Poder, a instituição financeira informou que pretende contratar mais 4 mil funcionários.
Na lista de municípios que receberão novas agências da Caixa estão Benjamin Constant, São Gabriel da Cachoeira, Itacoatiara, Parintins, Barcelos, Barreirinha, Boca do Acre, Carauari, Eirunepé, Ipixuna, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã e Humaitá, com unidade exclusiva Agro. Manaus terá mais duas unidades.
A Caixa informou, ainda, que este ano ampliou de seis para 15 a rota da agência-barco Chico Mendes. Com o aumento no número de municípios visitados, o atendimento será feito nos rios Negro e Solimões.
Ainda de acordo com a instituição financeira, foram feitas visitas nos municípios de Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Uarini, Alvarães, Codajás, Anori, Beruri, Anamã, Manaquiri, Porto da Gutierrez/Careiro da Várzea, Barcelos e Novo Airão.
“O banco estará presente em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes, mantendo a maior capilaridade entre as instituições financeiras brasileiras, bem como levará atendimento a microrregiões historicamente desassistidas do país”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O dirigente relatou, ainda, que a expansão da rede física planejada pelo banco é necessária diante do foco social da instituição, e que a Caixa tem um “equilíbrio” para atender a pequenas cidades e grandes capitais.
Agronegócio
O presidente da Caixa acrescentou, ainda, que 100 das novas agências terão foco no agronegócio, frente em que o banco pretende avançar fortemente. As demais unidades terão foco social.
A Caixa financia 99,99% dos projetos do Casa Verde e Amarela, programa habitacional do governo federal, o que amplia ainda mais a sua necessidade de chegar ao interior. “Nós temos hoje 99,99% do Casa Verde Amarela, que é habitação para baixa renda e mais forte, especialmente, no interior do Norte e do Nordeste”, disse ele.
Guimarães afirmou, ainda, que a Caixa é também o “banco da matemática”, e que sua gestão elevou a rentabilidade do banco, o que permitiu dar um retorno à sociedade – segundo ele, por meio de taxas menores em produtos e serviços financeiros.
Alessandra Aline Martins, para O Poder
Foto: Divulgação
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins