novembro 22, 2024 01:57

Dono de posto de combustíveis, vereador reclama do novo reajuste

Dono de posto de combustível e presidente municipal do PSL, o vereador Diego Afonso (PSL), reclamou do novo reajuste no valor da gasolina. O parlamentar foi o primeiro a comentar a decisão da Petrobras durante a Sessão Plenária desta terça-feira, 26, da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

De acordo com Diego Afonso, este é o 12º aumento desde que o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Eu sou da iniciativa privada antes de ser da pública e está muito clara a política equivocada. As evidências da equipe econômica do presidente Bolsonaro e os preços da Petrobras junto com a última declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, apontam para a privatização”, criticou o parlamentar.

Guedes defendeu a privatização da estatal nessa segunda-feira, 25, durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Crescimento Verde.

Afonso disse que olhar para gestões anteriores não adianta porque é necessário se preocupar com o que o país será no futuro. Além disso, na avaliação do parlamentar, os discursos dos gestores federais são “populistas”.

O bolsonarista Raiff Matos (DC) disse que é a inflação é global, em uma tentativa de defender o presidente. “É preciso pesquisar e estudar para trazer aqui e discutir. É uma pauta federal, mas podemos amadurecer esse diálogo”, comentou.

O vereador Marcel Alexandre (sem partido) chamou o assunto de “sensível”. Bolsonarista, o parlamentar informou que a mídia e as redes sociais propagam informações confusas, o que causa revolta.

Por outro lado, o petista Sassá da Construção Civil chamou Paulo Guedes de “fascista” que ataca a Zona Franca de Manaus (ZFM). “Ele colocou a população contra os donos de postos de gasolina e que ataca o trabalhador”, disse.

Raulzinho (PSDB) e Rosinaldo Bual (PMN) também comentaram. Dione Carvalho (Patriota) pediu para chegarem a um denominador comum como forma de parar o aumento nos preços dos combustíveis. Rodrigo Guedes (PSC) reclamou que todos os postos de combustíveis da capital amazonense tem o preço “tabelado”.

“Existe aqui uma empresa que comprou a refinaria da Petrobras. Ela não compra da estatal pois produz seu próprio combustível. Ela se aproveita do anúncio dos preços para aumentar também”, relatou.

 

 

Priscila Rosas, para O Poder

Foto: Divulgação 

Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins

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