A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 9, a segunda fase da Operação Inconcinnus. O objetivo é identificar todos os envolvidos em um suposto esquema criminoso para fraudar licitação de aquisição de medicamentos contra a Covid-19, no município de Santana, no Amapá, em maio do ano passado.
Policiais federais deram cumprimento a três mandados de busca e apreensão: dois na cidade do Rio de Janeiro (RJ) – em uma empresa e na residência de seu proprietário -; e um outro mandado foi cumprido em Curitiba/PR, na casa de uma ex-servidora do município de Santana, que trabalhou no setor financeiro.
A ação de hoje é fruto da primeira fase da Inconcinnus, realizada no último mês de junho, ocasião em que a Polícia Federal teve acesso a documentos que apontaram quem seria o verdadeiro proprietário de uma empresa de fachada. Esta fora criada com o intento de burlar o caráter competitivo de processo licitatório que envolveu cifras que superam R$ 1,5 milhão.
Além dessas informações, a primeira fase da operação revelou a participação de uma então servidora municipal no esquema, que consistia em direcionar a licitação para um vencedor já previamente determinado. No caso, a empresa criada para tal fim.
Os envolvidos poderão responder por falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, associação criminosa, fraude à licitação e organização criminosa. As penas podem chegar a 36 anos de reclusão.
Com informações da Assessoria
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