Um boato de que uma ‘bomba’ tinha estourado no prédio da Câmara Municipal de Manaus (CMM) provocou pânico na manhã desta quarta-feira, 10. Vereadores, servidores e cidadãos que estavam na sede e no Anexo I tiveram que evacuar o local.
Após o susto, a brigada da Casa Legislativa disse que tudo não passou de uma simulação. Outras pessoas falaram que a ação foi motivada por um ‘catolé’ em um dos banheiros do Parlamento.
O vereador William Alemão (Cidadania) chegou a abrir uma ‘live’ em suas redes sociais mostrando a situação, com funcionários, vereadores e demais visitantes na frente da portaria procurando informações.
“Não sei o que houve, os alarmes de incêndio acionaram. Não sabemos se é uma simulação ou não”, disse.
Outro parlamentar que apareceu na live foi o Capitão Carpê (Republicanos) que sugeriu, inclusive, chamar o Grupamento Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) da Polícia Militar (PM). Carpê disse que sentiu cheiro de pólvora.
Segundo fontes, um barulho parecido como uma ‘bomba’ ocorreu, então, uma correria iniciou-se com brigadistas pedindo para que saíssem dos gabinetes. Após constatarem que estava tudo bem, os funcionários puderam retornar ao prédio.
“Isso é muito estranho, não avisaram nada. Houve uma explosão dentro da Câmara e um cheiro de pólvora muito intenso. Mas, segundo os bombeiros civis que trabalham aqui, é apenas uma simulação”, contou Carpê.
Fontes informaram, ainda, que toda a confusão foi causada por um ‘catolé’ estourado em um dos banheiros do prédio. Não há informações oficiais se o objeto fez parte da simulação.
Simulação
Em nota, o presidente David Reis (Avante) informou que a ação foi uma simulação de incêndio coordenada pelo Grupo de Brigadistas da Câmara Municipal de Manaus (CMM) com o intuito de avaliar o tempo de pronta resposta de servidores, colaboradores e parlamentares diante de um sinistro real. Reis citou que toda a ação foi satisfatória.
“Durante a simulação, os brigadistas foram divididos em grupos, espalhados por todos os pisos do Palácio dos Manaós (a sede), orientando a saída dos ocupantes do prédio pelas rotas de fuga, até o local de encontro no pátio externo, tão logo foi acionado a sirene de alarme de incêndio”, detalhou o órgão.
Reis enfatizou que equipes do Setor Médico do Parlamento estavam nos corredores da Casa Legislativa, saídas de emergência e na área externa do prédio para auxiliar a retirada de possíveis vítimas em estado de pânico e atender ocorrências médicas.
Conforme a nota, todos os procedimentos foram realizados de acordo com as normas técnicas exigidas para esse tipo de ação, “seguindo criteriosamente todos os requisitos de segurança, para os quais o Grupo de Brigadistas da Câmara foi devidamente qualificado e treinado para executar”.
Priscila Rosas, para O Poder
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