setembro 7, 2024 20:05

Indústria do Amazonas deve ter faturamento acima de 35% em 2022

Após um ano de extremas dificuldades, como a pandemia de Covid-19, o Polo Industrial de Manaus (PIM) deve ter um crescimento de 35,77% neste ano. O balanço é do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva.

“Enfrentamos uma crise sem precedentes, mas vislumbramos um horizonte mais promissor para 2022”, disse o dirigente. “No Amazonas tivemos a falta de insumos nacionais e importados, o aumento da cotação do dólar, o encarecimento vertiginoso dos custos de produção, o aumento dos combustíveis”, apontou. “Como resultado, tivemos queda da oferta de produtos e desemprego, entre outros problemas”, enfatizou o presidente da Fieam.

“Em mais uma crise, desta vez agravada por fatores além dos econômicos, mas que impactaram diretamente a atividade produtiva, constatamos o poder de reação da nossa indústria local, que direcionou seus esforços na superação desses obstáculos, contando sempre com a participação positiva do poder público como um todo e das autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.

Antonio Silva destacou que, mesmo com a segunda onda de Covid-19, a indústria do Amazonas obteve índices mais satisfatórios, demonstrando uma significativa recuperação.

Subsetores

De acordo com as projeções do presidente da Fieam, em 2022, o PIM deverá ter um crescimento positivo em todos os subsetores industriais.

No segmento Eletroeletrônico, que lidera o faturamento, as estimativas apontam para um crescimento em real de 18,52%, atingindo valor de R$ 35,06 bilhões. Ou se calculado em dólar, crescimento de 16,39%, prevendo-se um faturamento de US$ 6,57 bilhões.

Já o subsetor de Informática, em 2022, deve atingir em real, um faturamento de R$ 44,78 bilhões equivalente a um crescimento de 42,24%, devendo crescer também quando calculado em dólar 40,70%, totalizando US$ 8,39 bilhões.

O setor de Duas Rodas deverá apresentar recuperação, crescendo o seu faturamento em real 38,21%, que equivalem a R$ 20,25 bilhões, correspondendo na moeda americana a US$ 3,81 bilhões com crescimento de 34,99%.

O subsetor Químico deverá registrar um aumento de 41,75% no seu faturamento em real, atingindo R$ 14,22 bilhões, que se considerado em dólar atingirá US$ 2,68 bilhões e aumento de 39,86%.

A indústria do segmento Mecânico deverá faturar R$ 12,52 bilhões, com crescimento de 58,73%, equivalente a US$ 2,34 bilhões, com crescimento de 55,34%, em dólar.

O subsetor Termoplástico tem faturamento estimado em R$ 13,70 bilhões que correspondem a US$ 2,57 bilhões, devendo crescer 55,24%, considerando-se em real, ou 52,83% considerando-se o dólar.

No segmento Metalúrgico, que apresentou bom desempenho este ano, deverá crescer 35,57% se considerado em real e 33,13% se calculado em dólar. Estimando-se o valor de R$ 13,25 bilhões que equivale a US$ 2,49 bilhões.

E no subsetor Relojoeiro do PIM há previsão de faturamento da ordem de R$ 1,16 bilhão, com crescimento de 22,09% e se calculado em dólar o valor de US$ 0,218 bilhão (US$ 218,33 milhões), crescimento de 21,09%.

 

 

Com informações da assessoria

Foto: Reprodução

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