novembro 26, 2024 23:57

Após saída de nomes de peso do MDB, crescem indícios da desistência de Braga ao governo

A saída de vários filiado do MDB para outros partidos caiu como um “balde de água fria” para o senador Eduardo Braga (MDB). Por conta disso, o parlamentar pode até desistir de disputar o governo do Estado nas eleições deste ano.

Fontes nos bastidores políticos confirmaram que o senador está correndo de um lado para o outro na busca por novos nomes fortes para compor o MDB.

O apoio dos prefeitos no interior do Amazonas também está deixando a desejar nas pretensões do MDB. Até o momento, apenas os prefeitos de Carauari, Bruno Ramalho (MDB), Itamarati, João  Campelo (MDB), Urucará, Enrico Falabella (MDB) e Manaquiri, Jair Souto (MDB) estariam fechados com Braga. Porém, não há grande densidade eleitoral nestes municípios.

Reforços

O MDB já perdeu nomes de peso na politica amazonense, como o ex-vereador Gedeão Amorim, que migrou para o Avante do prefeito David Almeida, e deve ficar sem os deputados Fausto Júnior e Alessandra Campêlo. Ambos devem ir para o PL e PSC, respectivamente, para o reforço dessas siglas.

O secretário estadual do MDB, Miguel Capobiango, confirmou, nesta quinta-feira, 17, que os ex-deputados Francisco Souza, Nelson Azedo e Edilson Gurgel já se filiaram ao partido. Na avaliação do secretário, o MDB não está “enfraquecido” pois elegeu 13 prefeitos nas eleições municipais.

“A saída e a entrada de filiados são naturais em qualquer partido. No MDB, apenas o nosso amigo ex-vereador Gedeão Amorim saiu do partido em novembro do ano passado, por questões pessoais, os ex-deputados Francisco Souza, Nelson Azedo e Edilson Gurgel, a ex-vereadora Cida Gurgel, o empresário Jesus Alves, além do  suplente de vereador Amauri Protetor dentre outros, se filiaram ao MDB em janeiro. Essa narrativa de ‘enfraquecimento político’ não existe no MDB, que é um partido forte e elegeu 13 prefeitos nas eleições municipais”, afirmou.

Miguel Capobiango afirmou, ainda, que as mudanças de quem possui mandato só ocorrerão em março. “Além das possibilidades de Federação de partidos, pode mudar toda a perspectiva de chapas partidárias, já que a nova Federação apresentará o número máximo de candidatos como se fosse um único partido. O MDB perdeu um filiado, não perdeu o amigo”, ressaltou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Acervo O Poder

 

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