O término da concessão da Amazonas Energia para explorar o sistema energético no Estado começa a ser debatido pelos deputados na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que devem apresentar denúncias contra a concessionária no Ministério Público do Amazonas (MPAM). A possibilidade de encerramento surgiu por conta das irregularidades dos novos medidores de energia, além de cortes abusivos e apropriação indébita pelo não pagamento da taxa de iluminação pública aos prefeitos do Amazonas.
Nesta terça-feira, 22, o deputado Fausto Júnior (MDB) usou a tribuna durante o pequeno expediente para pedir aos deputados que a empresa seja punida com a perda da concessão. Na avaliação do parlamentar, a Amazonas Energia presta um péssimo serviço para a população.
“Precisamos avançar no sentido de resguardar a população de futuros prejuízos dessa empresa. A CPI da Amazonas Energia está deixando claro que vai cumprir com o seu papel, mas tem um prazo para terminar. Não podemos permitir que, após o seu termino, a Amazonas Energia se sinta à vontade para fazer todo mal para a população. Já temos elementos para discutir a revogação da concessão da Amazonas Energia e esse contrato que tem feito tanto mal a população”, alfinetou.
Fausto Júnior convocou os deputados para uma visita ao MPAM, para que possam simular uma notícia crime contra a concessionária por conta do não pagamento da taxa de iluminação pública aos prefeitos do Amazonas. “Isso é crime de apropriação indébita. Somente com a resposta firme dos órgãos de controle estaremos coibindo que essas ações venham prejudicar a população. Vamos finalizar a CPI com resultados contundentes contra a Amazonas Energia”, prometeu.
Na esteira do colega, Wilker Barreto (sem partido) concordou que a empresa deve ser punida e afirmou que está disposto a ir ao Ministério Público com todos os deputados. “Estou à disposição para irmos juntos ao MPAM contra a Amazonas Energia”, ressaltou.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins