O sistema híbrido das Sessões Ordinárias da Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi colocado em xeque mais uma vez. A reclamação da ausência de vereadores no plenário durante os discursos dos oradores e até mesmo na votação de Projetos de Lei (PL) incomodou Sassá da Construção Civil (PT).
“Tem que ter compromisso. Aqui o salário é igual, ninguém é melhor que ninguém. O povo está certo de cobrar. Tem um monte de cadeira vazia aqui. Se você não quer ser vereador, tem muitos lá fora querendo ficar no seu lugar”, cobrou o petista.
Em seu discurso, Sassá pediu mais compromisso com a população e, consequentemente, com os vereadores e com o Parlamento. Além disso, o parlamentar ressaltou que quem está no Plenário Adriano Jorge durante as Sessões são os mesmos parlamentares, mas que, infelizmente, todos pagam o preço pela irresponsabilidades de alguns.
“Eu não vou pegar ‘porrada’ por causa de vereador. A minha parte eu faço todo dia. Tem vereador que não pisa nem os pés nessa Casa mais, parece que esqueceu para que foi eleito”, desabafou o parlamentar.
O petista pediu que o líder do prefeito na Casa Legislativa, Marcelo Serafim, marque uma reunião e fale com os “faltosos” a fim de consertar a situação. Depois do discurso do petista, a Sessão Ordinária continuou normalmente.
Além de Sassá, os vereadores Jaildo Oliveira (PCdoB), Caio André (PSC), Rodrigo Guedes (PSC) e Wallace Oliveira (Pros) pediram o término das sessões híbridas da Casa Legislativa.
Priscila Rosas, para O Poder
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Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins