outubro 18, 2024 01:42

AM registrou mais de 18 mil novos empregos em fevereiro

Somente em fevereiro deste ano, o Amazonas registrou 18.798 novos postos de trabalho. O número é impulsionado pelo setor de serviços, que contratou 9.124 pessoas no período, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ainda de acordo com o Caged, o comércio ficou em segundo lugar na geração de empregos. O quadro funcional do setor foi reforçado com 4.552 novas vagas. Em seguida aparece a indústria com 3.435 contratações. Depois é a vez da construção com 1.553 postos e, por fim, a agropecuária com um total de 134 novos postos de trabalho.

“O setor de serviços volta a ‘respirar aliviado’ após dois anos de pandemia, quando muitos estabelecimentos precisaram reduzir os quadros ou, até mesmo, fecharam as portas por falta de condições financeiras. A crise sanitária ainda não acabou, mas a tendência é que o setor se recupere, ainda que lentamente, e se fortaleça a partir do segundo semestre deste ano”, afirmou a economista Bianca Rezende.

Em Manaus, o índice de admissões é de 17.546 contra 14.589 desligamentos. “As empresas estão voltando a contratar, o que significa uma recuperação da economia. Ainda é cedo para dizer se o ano fecha com saldo 100% positivo nas contratações. No entanto, o cenário se encaminha para um bom resultado devido a uma série de fatores, como o aumento da imunização contra a covid-19, por exemplo”, disse a economista.

Os desligamentos no mercado de trabalho no Amazonas, conforme dados do Caged, somam 15.581, resultando em um saldo de 3.217. A variação relativa é de 0,72%.

Dados nacionais

De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil abriu 328.507 vagas formais de trabalho em fevereiro. A marca representa o segundo melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.

A geração de empregos se manteve positiva ao longo do ano passado. Em fevereiro de 2021, por exemplo, o saldo foi de 396 mil vagas criadas. O volume de criação de empregos formais não fica abaixo das 200 mil vagas mensais desde abril do ano passado. “Os desligamentos ainda estão fortes. Por outro lado, há uma grande necessidade de contratação nos setores devido à uma demanda mais intensa do mercado consumidor”, ressaltou Bianca Rezende.

 

 

Alyne Araújo, para O Poder

Foto: Reprodução

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