Os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) podem acabar com as sessões híbridas e voltar a participar presencialmente das sessões ordinárias. A redução do número de casos de Covid-19 no Amazonas e a liberação do uso de máscaras em vários locais serão temas de debate nos próximos dias entre os parlamentares. Mas a volta presencial dos deputados em ano de campanha eleitoral está dividindo os deputados com opiniões a favor e contra.
O deputado Serafim Corrêa (PSB), ao ser questionado, nesta quarta-feira, 6, pela reportagem do Portal O Poder, afirmou que é a favor da volta dos trabalhos exclusivamente presenciais. Mas, declarou que existem casos excepcionais de deputados que podem continuar a participar virtualmente.
“O assunto sobre a volta das sessões presenciais deverá estar na pauta das próximas sessões da Assembleia Legislativa. E caberá a todos os deputados, cada um ao seu modo, colocar a sua opinião. Eu entendo que a redução da pandemia consideravelmente é o caso de se avaliar a volta dos trabalhos presenciais. No entanto, tem situações excepcionais que devem permitir que o deputado possa assistir a reunião virtualmente”, ressaltou.
Na esteira do colega, Belarmino Lins (PP) disse que está no momento dos deputados voltarem aos trabalhos parlamentares de forma presencial. “Sou plenamente favorável ao retorno das atividades presenciais. Não há mais porque se manter as reuniões remotas. As autoridades constituídas do Estado já tomaram todas as medidas necessárias para liberar as atividades normalmente. Está na hora do parlamento decidir se retornemos às reuniões presenciais. É uma maneira de manter a presença dos deputados no seu ambiente de trabalho, pelo menos, três vezes por semana. Retorno imediato”, alfinetou.
‘Sistema remoto não atrapalha’
O deputado Saullo Vianna (União Brasil) defendeu a permanência do sistema remoto, que, na sua avaliação, não atrapalha os trabalhos parlamentares. “Essa questão das sessões híbridas vai se tornar algo normal. Não perdemos a qualidade do trabalho mantendo as sessões híbridas. O Tribunal de Justiça, o TCE e outros órgãos também continuarão usando as sessões híbridas. Pelo contrário, otimiza, e isso é uma questão que veio para ficar e não vai mudar. O trabalho continua da mesma forma e com a mesma intensidade nas sessões híbridas”, justificou.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins