Roraima – O juiz Bruno Hermes Leal, do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), determinou, nessa quinta-feira, 2, a remoção de um vídeo da internet em que o servidor comissionado da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) Faradilson Mesquita ataca os pré-candidatos Teresa Surita e Romero Jucá.
A ação com pedido urgente de liminar foi ajuizada no dia 1º de junho pelo Diretório Regional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Os advogados do partido argumentaram que Mesquita promoveu propaganda eleitoral antecipada negativa. Durante o vídeo, ele faz o pedido de “não voto”, além de propagar fake news com o intuito de prejudicar a eleição dos pré-candidatos no pleito deste ano.
O vídeo foi gravado em março deste ano, em frente a um prédio do MDB em Boa Vista, e compartilhado por Faradilson nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. A Justiça Eleitoral determinou a remoção do vídeo de todos esses locais.
Conforme decisão do magistrado, Mesquita está proibido de divulgar o vídeo por qualquer meio. Em caso de descumprimento da ordem judicial, será aplicada multa no valor de R$ 5 mil por dia ou por ocorrência.
‘Denarista’
Conforme apurado pelo O Poder, Faradilson Mesquita é um dos “homens de confiança” do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), pré-candidato à reeleição. Por este motivo, ele teria gravado o vídeo na tentativa de prejudicar principalmente Teresa, que vai disputar o governo de Roraima neste ano e lidera pesquisas de intenção de voto.
Apadrinhado
O propagador de notícias falsas é comissionado do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Soldado Sampaio (Republicanos). Sampaio é um dos principais aliados do governador do Estado.
Conforme apurado pelo O Poder, Faradilson Reis Mesquita ocupa cargo de assessor técnico especializado, lotado na Superintendência de Programas Especiais da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Mesquita recebe salário bruto mensal de R$ 4.800,00. Em janeiro do ano passado, Farah recebeu salário bruto de R$ 10.260,00.
Anderson Soares, para O Poder
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