novembro 21, 2024 22:02

Aumento dos casos de estupro no interior do Amazonas é debatido na Aleam

O aumento dos casos de violência contra as mulheres e estupros no Amazonas e o caso da atriz Klara Castanho foram temas do pronunciamento da presidente da Comissão da Mulher, deputada Alessandra Campêlo (PSC), nesta quarta-feira, 29, no pequeno expediente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Campelo citou o caso de um técnico de enfermagem que se passava por ginecologista no município de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus), que sedou e estuprou uma jovem de 17 anos. “Tenho muito orgulho de ser a deputada das mulheres e, às vezes, trago assuntos desagradáveis. Um técnico de enfermagem em Beruri se passava por médico ginecologista para estuprar suas vítimas. Ele sedou uma moça de 17 anos e estuprou. Ele está preso e vamos acompanhar essa caso para que esse homem não seja solto. Por mim, deveria haver castração química ou até algo pior que não tem na lei”, enfatizou.

A parlamentar ainda citou o aumento do número de estupros e mortes de crianças. “Na pauta das crianças, infelizmente, os dados do anuário brasileiro de segurança pública cresceram 61% e de cada dez estupradas, seis tinham até 12 anos. E o estupro de crianças e adolescentes cresceu, além do aumento na taxa de assassinatos de crianças e adolescentes. Sou a autora do Projeto de Lei que pede prioridade quando a vitima for criança ou adolescente. Lugar de estuprador é na cadeia”, enfatizou. .

Atriz Klara Castanho

A deputada Alessandra Campêlo ainda citou o caso da atriz Klara Castanho, que divulgou uma carta na qual revelou ter sido vitima de estupro, engravidou e decidiu entregar a criança para adoção, seguindo todos os trâmites legais, e teve o caso divulgado por uma enfermeira que a acompanhou no hospital. “A dor que eu sinto quando escuto um caso desses é a dor que vocês sentem que já passaram por assédio e sofrem caladas. Quero me solidarizar com a atriz Klara Castanho, que foi estuprada e tornaram público num caso doloroso de estupro, que ela queria manter em sigilo. Tenho uma lei que toda mulher vítima de estupro tem prioridade no atendimento e direito ao sigilo. É um absurdo o que fizeram com essa jovem de 21 anos”, ressaltou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Acervo O Poder

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