Roraima – No comando da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) desde o final de janeiro de 2021, o presidente Soldado Sampaio (Republicanos), em 1 ano e 8 meses de gestão, não economizou recursos públicos e autorizou a abertura de diversas licitações. No total, os contratos já firmados somam mais de R$ 70 milhões.
Além das polêmicas e embates com o deputado estadual Jalser Renier (SD) por conta da disputa pela presidência da Casa, ao completar o primeiro ano de mandato, Sampaio teve a gestão marcada também pela grande quantidade de licitações e contratos para as mais diversas finalidades.
Nos últimos 8 meses não foi diferente, pelo contrário, os gastos continuaram com valores ainda maiores e em maior quantidade. Só em 2022 foram mais de R$ 50 milhões em licitações abertas pela Casa Legislativa.
Em uma delas, o presidente chegou a lançar a licitação duas vezes por R$ 29 milhões para reforçar a segurança da Assembleia Legislativa, mas, após polêmicas e críticas, uma empresa foi contratada por R$ 5 milhões, quase seis vezes menor do que o valor estimado pela ALE.
Uma das licitações com valor mais expressivo lançada neste ano foi de R$ 18 milhões, para contratação de uma empresa especializada na prestação dos serviços de assessoria técnica em regularização fundiária urbana.
À época, a ALE justificou que contratada seria para atender aos núcleos familiares informais localizados na sede dos municípios do interior de Roraima, regularização total ou parcial das próprias sedes quando necessária, nos municípios que aderirem ao termo de cooperação técnica com o Poder Legislativo para a Regularização Fundiária Urbana (REURB).
Além destas, foram várias outras licitações abertas e concluídas na gestão do presidente Sampaio, como, por exemplo, R$ 4 milhões para “turbinar” a Comunicação da Casa; R$ 1,6 milhão na aquisição de itens esportivos; R$ 6 milhões com programas sociais; R$ 7,4 milhões com aluguel de veículos.
Ele também autorizou licitação para gastar R$ 1,8 milhão na compra de combustível; R$ 6,3 milhões para limpeza das instalações da Assembleia Legislativa; e mais R$ 3,3 milhões para compra de material gráfico, além de outros processos licitatórios.
Da Redação O Poder
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