Cinco pessoas integrantes do Movimento Brasil Livre Amazonas (MBL/AM), foram identificados na tarde deste domingo, 24, cometendo crime eleitoral na Praia da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, a favor do candidato ao governo Eduardo Braga (MDB). Dentre elas havia uma menor de idade, que foi conduzido até o 19 DIP para prestar esclarecimentos sobre o descumprimento da legislação eleitoral.
O grupo estava realizando a colagem de material gráfico difamatório em diversos postes e paradas de ônibus da orla da Ponta Negra, ato que configura crime contra a honra e Fake News.
Ao constatar a natureza da denúncia, o delegado de plantão no 19 DIP encaminhou os acusados para a Policia Federal, localizada no bairro Dom Pedro, onde deu-se início à Instauração do Inquérito Policial.
O caso foi denunciado por cidadãos que presenciaram a situação e fizeram questão de acompanhar todo o processo. Na Policia Federal, as testemunhas apresentaram ao Delegado, Arthur de Brito Lemos, todo o conteúdo propagado à população que passeava na orla da Ponta Negra.
Uma das testemunhas presenciou o crime eleitoral afirmou que: “Nós nos revoltamos com essa situação! Além de ser um crime que pode interferir na eleição ainda polui a cidade com notícias falsas. É a velha política”, afirmou.
A testemunha, que não quis se identificar, alegou que as notícias foram espalhadas por um grupo de apoiadores de Eduardo Braga, candidato ao governo do Amazonas, que está perdendo nas pesquisas realizadas.
“Esse deve ser mais um ato desesperador desse homem, ele faz isso em toda a eleição. Infelizmente esse tipo de propaganda ainda engana muita gente”, ressaltou.
Nathan Ramos da Rocha e Savio Henrique Breta de Oliveira, autores do crime, ainda devem prestar mais esclarecimentos à polícia. A menor de idade, de 15 anos, não qualificada nos autos do processo, foi liberada pela autoridade policial.
Nossa equipe também recebeu denúncias de que esses atos eram monitorados por um grupo de WhatsApp, para que os mandantes do crime controlassem as ações realizadas, as fotos, como relatório eram enviadas por um homem identificado como Danilo Maciel.
Da Redação O Poder
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