Depois de serem recebidos a bala e feridos pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, o delegado e os agentes da Polícia Federal feridos no último domingo, 23, não aceitaram encontrar o presidente Jair Bolsonaro (PL), após o ataque de seu aliado. O presidente havia dito que gostaria de encontrá-los, mas os policiais se recusaram, para evitar que fossem usados politicamente por Bolsonaro, candidato à reeleição que tenta estacar a sangria que a crise protagonizada por Jefferson trouxe para sua campanha.
A agente Karina de Oliveira teve ferimentos no rosto e na coxa, e ficou com estilhaços de granada no quadril, segundo a perícia da PF. O delegado Marcelo Villela foi ferido na cabeça e disse, em seu depoimento, que um exame de raio X constatou dois fragmentos, possivelmente estilhaços de vidro, alojados em seu crânio.
Bolsonaro, após o ataque do seu aliado político, Roberto Jefferson, disse que “o tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido”, mas não discursou em defesa dos agentes feridos.
Com informações Metrópoles
Foto: Acervo O Poder