O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, depois de reunião com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, explicou neste domingo, 30, durante entrevista coletiva, que as denúncias de que a PRF estaria parando ônibus e veículos de passageiros gratuitos com eleitores indo votar não prejudicou a votação. Todos os ônibus abordados nas operações de inspeção do Código Brasileiro de Transito (CBT) seguiram o seu trajeto e os eleitores votaram normalmente.
Por determinação de Alexandre de Moraes, todas as operações da PRF foram suspensas para não atrasar os eleitores. O ministro disse, ainda, que o prazo para as votações não será ampliado e que o encerramento será no horário previsto às 17h (horário de Brasília).
“As operações, segundo o diretor da PRF que veio explicar e vai documentar, foram realizadas com base no Código Brasileiro de Trânsito. Um ônibus com pneu careca era abordado e isso atrasou a chegada, mas nenhum caso impediu os eleitores de chegarem às suas sessões eleitorais. As vistorias foram feitas em ônibus sem condições de transitar, mas não retornaram à origem e prosseguiram e os eleitores votaram. Foi determinado que todas as operações da PRF cessassem com base no CBT para não ocorrer nenhum atraso e prejuízo”, afirmou.
Alexandre de Moraes falou, ainda, que o prejuízo aos eleitores foi o atraso durante a inspeção. “Não haverá ampliação da votação que termina as 17h de Brasília, pois não há necessidade. Foram casos em que nenhum eleitor voltou para a sua casa”, afirmou.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder